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Gestão estratégica de riscos financeiros é fundamental para saúde das empresas

Luciano Zanlorenzi, VP de Finanças e Administração do IBEF Paraná, avalia principais riscos e dá dicas como gerenciá-los de maneira assertiva

É comum que as empresas enfrentem desafios devido à complexidade do cenário econômico global e das flutuações inesperadas do mercado. A volatilidade cambial, oscilações nas taxas de juros e variações nos preços das commodities são alguns dos fatores que podem impactar significativamente na saúde financeira das companhias. Nesse cenário, uma das principais tarefas dos CFOs (Chief Financial Officer ou Diretores Financeiros, em português) é realizar uma gestão de riscos financeiros estratégica para mitigar adversidades.

De acordo com Luciano Zanlorenzi, VP de Finanças e Administração do Instituto de Executivos de Finanças do Paraná – IBEF Paraná, as organizações têm adotado diversos critérios para lidar com a instabilidade do mercado. "A diversificação de investimentos é uma prática comum, visando reduzir a exposição a riscos específicos e fortalecer a resiliência diante de mudanças abruptas nos mercados. Além disso, a análise de cenários e a modelagem financeira são opções que permitem antecipar potenciais obstáculos e preparar-se para diferentes contextos econômicos", pontua.

Luciano ainda afirma que empresas que implementam estratégias robustas de gestão de riscos financeiros não apenas conseguem enfrentar desafios de forma mais eficaz, mas também desfrutam de benefícios significativos. Isso inclui maior estabilidade financeira, maior confiança por parte dos investidores, e uma capacidade aprimorada de aproveitar oportunidades de crescimento, mesmo em ambientes econômicos adversos.

Principais riscos e estratégias de gerenciamento

A natureza dos riscos financeiros é moldada pelas características individuais de cada empresa, sendo classificada em categorias distintas. Entre elas, estão os riscos de crédito, que dimensionam as probabilidades de inadimplência; os riscos de liquidez, que apontam possíveis obstáculos na conversão de ativos em recursos financeiros; e os riscos operacionais, vinculados a possíveis falhas nas operações da empresa.

Os riscos cambiais, por sua vez, referem-se a empresas envolvidas em transações com diferentes moedas, enquanto os riscos legais dizem respeito a aspectos contratuais e regulamentares. Além disso, os riscos de juros também integram essa complexa matriz de desafios financeiros.

Para realizar uma gestão efetiva desses riscos, segundo o VP, primeiramente, é necessário identificá-los por meio de uma análise detalhada de dados e projeções. Segundo, é recomendado avaliar o impacto de cada item apontado para desenvolver e implementar controles internos sólidos visando mitigá-los, e por último, mas não menos importante, monitorá-los de forma sistemática.

“À medida que o cenário econômico continua a evoluir, espera-se que as empresas continuem aprimorando suas abordagens de gestão de riscos financeiros. A adaptação contínua e a busca por inovações nas práticas de gestão de riscos são essenciais para garantir a resiliência e o sucesso a longo prazo no mercado”, finaliza Luciano.


Sobre o IBEF-PR

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